quarta-feira, 26 de setembro de 2012
segunda-feira, 4 de abril de 2011
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Fervente...
Este sangue que se me corre
Nestas veias que se me latejam
Por ansiar o teu tocar
O teu beijar quente
Penetrante em mim
Na vontade que me atormenta a cada batida
A cada respirar de ti
De mim, de nós
Quero ter-te sempre
Entranhado nas minhas entranhas
Sacia-me este desejo insaciável
Apaga-me este fogo permanente,
Inflamado só com o teu respirar perto da minha boca
Arranca-me de mim
Fazendo-me tua
Possuindo-me a alma, o corpo
Beija-me longamente, até me sufocar
Toca-me, agarra-me, prende-me em ti
Arranca-me esta vontade de te ter
Quero sentir-te dentro de mim,
Apertado, latejante, desvairado
Quero amar-te com cada poro do meu corpo
Quero amar cada centímetro da tua pele
Macia, picante, provocadora de mim
Quero apagar este fogo que arde desmedidamente
Só para atea-lo amanhã outra vez,
Assim, quente, fogoso, fervente...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
First and only life...!
Falaram-me do second life que, provavelmente, toda a gente conhece.
Eu não conhecia e tive que experimentar.
E tenho a dizer que é oficial, eu sou uma pessoa normal!
Detestei o jogo, onde temos uma vida paralela, uma segunda identidade.
Eu amo ser quem sou, como sou, donde vêm as minhas raízes. Não estou com nenhuma crise de identidade, não tenho nenhum fetiche que tenha problemas em revelar enquanto a mulher que sou. Não quero fingir que sou outra pessoa, não suportei o facto de estar a falar com pessoas cuja identidade é falsa! Tive que me conter para não revelar as minhas verdadeiras caracteristicas! Aquilo não é para mim! Desculpem lá, mas quem se mete naquilo não sabe quem é, não gosta de ser quem é, não se aceita, e tem de certeza um desiquilibrio, e, garantidamente, não tem vida própria, é um ou uma, frustrada. Não sinto a necessidade de ser outra pessoa, não quero ter outra identidade! Talvez achem que estou a ser um pouco narcisista, por gostar tanto de mim, mas isso nada me importa! O second life nada mais faz, do que preencher a vida vazia de certas pessoas. É de lamentar! Quanto a mim, é oficial, ADORO ser quem sou, nesta vida e em qualquer outra! Parei de jogar, claro está!
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Ritual...
Um trago do cigarro
Sacia-me a vontade
O vicio
Como q um calmante
Sinto a ansiedade a diminuir
Saboreando o fumo com todas as papilas gustativas
O prazer a aumentar
É assim o teu beijo...
Acelera-me a pulsação, já descompassada
Sacia-me a ansiedade
Acalma-me o impulso
Tremem-me as pernas
E sinto-me a corar
De prazer
De desejo de outro beijo
Mãos tremulas e desconsertadas
Veias rígidas
Sangue veloz
Não quero separar meus lábios dos teus
Não quero descolar o meu corpo do teu
Que agora se sente protegido
Confortado
Em porto seguro
E respiro com dificuldade
E transpiro sedução
Abraço-te
Para te tatuar em mim
Com força
Como se fosse possível unir dois corpos
Este ritual de amor
Metamorfose de nós
Sou mais alguém
Sou menos consciente
Embriagada pela adrenalina
por gestos menos próprios
mas mais desejados
Arrojados
Dança de corpos altruístas
Sempre o outro primeiro
Mas para prazer de si mesmo
E fervemos
E rebentamos
Caindo num sorriso com lágrimas
Nunca antes choradas
E num abraço molhado adormecemos...
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Não sei o caminho...
Não é uma tatuagem
Não é um vicio
Não é um sinal
Mas não sai de mim
Não me esqueço nem por um segundo
Vive em mim
Está em mim
Mas não me pertence
Não me toca
Mas consigo sentir
Não está perto mas consigo beijar
Não me aquece mas sinto o seu calor
Que me faz gelar por dentro
Que me faz sentir perdida
Por ser tão grande
E não conseguir lá chegar...
Inunda-me de vontade
Que me afoga
Que me tira do fundo e me eleva
deixando-me cair em peso morto
Quase que rebento por não poder dar
Quase que sufoco por não receber
E grito
De medo
E choro
De tristeza
Recorrente este sentimento em mim...
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Só peço confirmação...
E a tristeza é exactamente o quê?
É quando se nos aperta o coração
e nos asfixia a alma...?
É quando estamos tão frageis que quando nos perguntam se estamos bem, choramos?
Ou é quando choramos se não nos perguntam se estamos bem?
Será ainda quando nos sentimos a atrofiar, a encolher por dentro, e nada podemos fazer?
É quando perdemos o brilho do olhar e o expressivo sorriso nos lábios?
É quando perdemos vontade de dizer "bom dia" aos demais?
Ou será que é quando o pôr-do-sol nos parece triste, nostalgico...?
Será isto a tristeza...?
Então estou triste...
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Mais do mesmo...!
Penúltimo dia do ano, e olho à minha volta e faço um rewind...
Constato que nada mudou, nada de grandioso aconteceu.
Sinto-me tão infeliz como no ano passado pela mesma altura.
Com o mesmo sentimento de solidão, de abandono pela vida.
Chuva. Choveu tanto hoje.
Como que em jeito de solidariedade, por mim.
Tristeza q em mim vive.
Lágrimas que me inundam o casaco já molhado, depois da rendição à tempestade.
Trovoada, como que para me acordar do transe em que me encontro.
Hipnotizada pela tristeza das palavras.
E o cursor pisca, silenciado à força, pela mente que viaja pelo tempo à procura de um momento pleno de felicidade.
Mas não quero o passado, quero o presente com o conforto da certeza do futuro.
Sinto a vida em "pause". Em "stand still".
Como que parada no tempo, onde tudo à minha volta se mexe, se vive, se evolui e progride, mas eu, eu só vejo passar.
Como que um leitor que lê a estória dos outros.
Não me mexo, não me atrevo.
E fico na mesma.
Que o novo ano me traga mais alento, mais...
(Por força do trabalho, deixei este post a meio e, só hoje, já outro ano, lhe peguei... Considerei em apagá-lo, mas não consegui. Não quis apagar aquilo que estava a sentir no momento. É já passado, eu sei, mas ainda assim decidi posta-lo na mesma!)
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Falta de tempo!
Perdoa-me Anónimo!
Tenho tido muito trabalho. Comecei um novo projecto que me absorve todo o meu tempo útil.
Vontade e necessidade de escrever não me faltam, tenho é falta de tempo e cansaço extremo. Desculpa mesmo!
Resolvi deixar-te uma justificação, pela consideração e admiração que tenho por ti!
Obrigada por teres sentido falta!
Não imaginas como me fez bem saber que alguém dá pela minha ausência!
Obrigada mesmo!
Aquele abraço para ti!
Tenho tido muito trabalho. Comecei um novo projecto que me absorve todo o meu tempo útil.
Vontade e necessidade de escrever não me faltam, tenho é falta de tempo e cansaço extremo. Desculpa mesmo!
Resolvi deixar-te uma justificação, pela consideração e admiração que tenho por ti!
Obrigada por teres sentido falta!
Não imaginas como me fez bem saber que alguém dá pela minha ausência!
Obrigada mesmo!
Aquele abraço para ti!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Under Pressure!
É, sem duvida, como trabalho melhor!
É, sem duvida, como gosto de trabalhar!
Under pressure!
A adrenalina dos prazos a cumprir.
O stress dos contra-tempos.
O cansaço extremo do corpo, da mente.
A cafeeína como combustível.
A nicotina como descompressor.
Os nervos como bloqueadores.
A vontade como Poder.
O querer como Fazer!
A liderança, a responsabilidade, a perfeição.
Fantástico, o meu trabalho.
Fantástica, Eu, a trabalhar, a executar, a orientar!
Adoro o meu lado profissional!
Adoro ser profissional!
E sou boa no que faço!
Não sou convencida, isso era há uns anos atrás!
Agora sou realista!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Dor de mim...
As veias latejam-me
O sangue arde-me no corpo
As lágrimas queimam-me a pele
O coração bate em jeito de socorro
Toda eu peço socorro
Grito aflito que não se ouve
Grito mudo da alma sem voz
Com dor, com fel
Tirem-me esta dor
Morfina
Quero morfina
Quero dormência do corpo
Da alma, da mente
Quero fugir
mas estou presa
Presa a nada
Que me deixaste
A nada que me deste
Vazio nos olhos
Vazio do espaço
Escuro, frio
Solidão
Não quero mais solidão
Não quero mais silêncio
Quero ajuda
Tirem-me este peso
Tirem-me este sentir macabro
Que me consome
Que me esmifra a alma
E depois deixa-me
Abandona-me e deixa-me a ressacar
Da tareia que apanho
Da tristeza, da solidão
Essa ingrata companhia que não me deixa
Persegue-me
Assombra-me
NÃO
NÃO
Não quero sentir
Não quero gostar
Não me quero dar nunca mais
Quero esquecer-me de respirar
Quero parar de sentir vontade
Quero vegetar
Quero gritar
E grito
Grito muito alto
E choro
Choro até ficar vazia de sentimentos
Até ficar vazia de ti
Vazia de mim
Mas não fico
Não se esgota este sentir
Destroiem-me
Destroiem-me sempre que me tocam
Porque não é só a pele que tocam
E nunca mais serei a mesma
Levam-me em pedaços
Que esquecem que eram meus
Choro e peço-Te
Mata-me a dor
Manda-me um anjo
Que me acalme
Que me abrace
É tudo o que quero
Um abraço
Apertado
Ampara-me
Embala-me até adormecer
Tira-me os sonhos
Ou leva-me Contigo a sonhar
Mas não me Deixes sozinha
Peço-Te
Não me deixes sozinha...
domingo, 27 de setembro de 2009
Só pode ser Milagre!
Na 6ª feira fui à Câmara Municipal de Olhão celebrar um contrato de água. Entrei no devido balcão eram exactamente 12:19h, marcado no relógio digital de lá. Dirigi-me à sra. e disse-lhe que queria fazer um contrato. Só faltou bater-me!
-Parece impossível, tenho que falar com o segurança, são 12:19, e ele ainda deixa pessoas entrarem! Já viste ó Não Sei Das Quantas ( já não me lembro do nome da colega solidária!)? Qualquer dia estamos a fazer horas extras! A sra desculpe, mas contratos só faço ás 14h!
Disse a funcionária já com um tom de voz que nada me agradou, e eu perguntei:
-Desculpe, mas a que horas é que fecha?
-Fecha às 12:30h, e já só faltam 10 minutos. Por isso tem que vir às 14h!
Foi então que pedi o milagroso livro de reclamações! Milagroso porque, além de fazer a sra mudar de cor, mudou de tom de voz e até ficou bem educada, rápida e prestável! Saí de lá com o contrato na mão às 12:29h! E presenciei um Milagre! Observei uma funcionaria pública a trabalhar rápido!!! Sou mesmo abençoada! Lol!
-Parece impossível, tenho que falar com o segurança, são 12:19, e ele ainda deixa pessoas entrarem! Já viste ó Não Sei Das Quantas ( já não me lembro do nome da colega solidária!)? Qualquer dia estamos a fazer horas extras! A sra desculpe, mas contratos só faço ás 14h!
Disse a funcionária já com um tom de voz que nada me agradou, e eu perguntei:
-Desculpe, mas a que horas é que fecha?
-Fecha às 12:30h, e já só faltam 10 minutos. Por isso tem que vir às 14h!
Foi então que pedi o milagroso livro de reclamações! Milagroso porque, além de fazer a sra mudar de cor, mudou de tom de voz e até ficou bem educada, rápida e prestável! Saí de lá com o contrato na mão às 12:29h! E presenciei um Milagre! Observei uma funcionaria pública a trabalhar rápido!!! Sou mesmo abençoada! Lol!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Não devo ser normal...! Ou isso ou louca!
Gostava que alguém me explicasse porque é que é mais fácil, para mim, escrever quando estou triste e deprimida, do que quando até estou de bem com a vida?
Não tenho dificuldade alguma em exprimir sentimentos deprimentes, estados nostálgicos, tristezas profundas e medos. Aliás, adoro escrever quando estou emocionalmente de rastos. Adoro e preciso! Agora, depois de quase 3 anos, com a vida em "stand-by", resolvo sair do meu casulo e zona de conforto, resolvo arregaçar as mangas e "fazer-me à estrada", resolvo viver em detrimento do sobreviver, tenho a motivação e objectivos que me eram tão característicos, mas que simplesmente recusei e ignorei, e fico a olhar para o ecrã pois apetece-me escrever, preciso escrever e não me sai nada de jeito! Parece que descobri a minha musa! A tristeza é a minha musa! Como não estou triste, lá se foi a inspiração! Que me perdoem os meus parcos leitores, mas parece que vão deixar de ler coisas bonitas (modéstia à parte!)! Devo ser louca, então...!
Não tenho dificuldade alguma em exprimir sentimentos deprimentes, estados nostálgicos, tristezas profundas e medos. Aliás, adoro escrever quando estou emocionalmente de rastos. Adoro e preciso! Agora, depois de quase 3 anos, com a vida em "stand-by", resolvo sair do meu casulo e zona de conforto, resolvo arregaçar as mangas e "fazer-me à estrada", resolvo viver em detrimento do sobreviver, tenho a motivação e objectivos que me eram tão característicos, mas que simplesmente recusei e ignorei, e fico a olhar para o ecrã pois apetece-me escrever, preciso escrever e não me sai nada de jeito! Parece que descobri a minha musa! A tristeza é a minha musa! Como não estou triste, lá se foi a inspiração! Que me perdoem os meus parcos leitores, mas parece que vão deixar de ler coisas bonitas (modéstia à parte!)! Devo ser louca, então...!
terça-feira, 22 de setembro de 2009
O céu é o limite...
Que nunca ninguém te corte as asas
Estreite os teus horizontes
E apague as estrelas do teu céu
Não deixes nunca que o teu medo
Seja maior que a tua vontade de voar
Os melhores vôos são aqueles que nos acordam por dentro...
Estreite os teus horizontes
E apague as estrelas do teu céu
Não deixes nunca que o teu medo
Seja maior que a tua vontade de voar
Os melhores vôos são aqueles que nos acordam por dentro...
Voar...!
Ver-te voar foi libertador para mim
Mesmo estando com os pés na terra
Ver-te feliz e livre
A fazer o que adoras
Com o vento na cara
Mais perto do céu
Mais perto das asas que o cruzam
Ver-te lá em cima tão pequeno em tamanho
Mas tão grande e poderoso
Ao mesmo tempo fragil e vulneravel
Vi-te desaparecer no horizonte
Cada vez mais pequeno
Cada vez mais longe
É assim que te sinto
Mesmo estando com os pés na terra
Ver-te feliz e livre
A fazer o que adoras
Com o vento na cara
Mais perto do céu
Mais perto das asas que o cruzam
Ver-te lá em cima tão pequeno em tamanho
Mas tão grande e poderoso
Ao mesmo tempo fragil e vulneravel
Vi-te desaparecer no horizonte
Cada vez mais pequeno
Cada vez mais longe
É assim que te sinto
Nunca vou chegar aí
Por mais alto que eu voe
Por mais perto que esteja de ti
Por mais que te toque
Nunca te vou tocar por dentro
Está mais longe que a lua
Mais fechado que o céu
Como eu gostaria de voar aí dentro
Ser o sol e a lua da tua orientação
Ter-te tão perto
Tão junto
Que te amparasse
Que te fizesse voar comigo
Que exorcisasse todos os fantasmas que te assombram
Queria embalar-te
Queria dar-te serenidade
Queria que a voar me encontrasses
E que voássemos...
Por mais alto que eu voe
Por mais perto que esteja de ti
Por mais que te toque
Nunca te vou tocar por dentro
Está mais longe que a lua
Mais fechado que o céu
Como eu gostaria de voar aí dentro
Ser o sol e a lua da tua orientação
Ter-te tão perto
Tão junto
Que te amparasse
Que te fizesse voar comigo
Que exorcisasse todos os fantasmas que te assombram
Queria embalar-te
Queria dar-te serenidade
Queria que a voar me encontrasses
E que voássemos...
Insónia...
Mais uma noite, daquelas, em que ando ás voltas e não consigo dormir...
Liguei a tv e no meio do "zapping" fui parar a um filme que até já tinha visto.
"Love actualy", ou se preferirem em português, "O Amor acontece".
Estava mesmo no inicio e fiquei a ver. Uma comédia romântica em noite de insónia é sempre bem vinda, distrai e nem é preciso pensar para ver. Pensei eu...!
Acabei o filme a chorar! Acham normal? Um filme sobre o amor, alegre e divertido, e eu, acabo a chorar.
É que nem sequer é um filme triste. Todas as personagens no filme são brindadas com o amor. Todas mesmo. Desde o idoso até ao menino de 11 anos! E eu a chorar. Mas de tristeza. Chorei muito de tristeza. Eu sei que é só um filme e é suposto ser assim, tipo conto de fadas. Sei que na vida real não é bem assim, e como eu bem sei que não é assim. Fiquei deprimida, aliás, estou deprimida. E sem sono. E a cabeça deu agora provas de que está viva, começou-me a doer. Vim escrever, para me livrar de alguns pensamentos e sentimentos menos próprios sobre mim. Sim, não sabiam? Eu sou a minha pior inimiga! Desconsidero-me tão bem como qualquer outra pessoa. Aquelas, que não têm qualquer consideração por mim... Não sei, talvez achem que sou desprovida de sentimentos, talvez achem que sou feita de pedra, e logo, não preciso de atenção, não preciso de uma mão quente sobre a minha, em forma de gesto protector, ou de carinho. Talvez achem que sou nada. E se calhar para elas até sou nada. Mas eu gostaria de ser tudo. Fogo! O que um filme faz! Ou melhor, o que o meu estado faz ao ver um filme deste tipo. Acho que me vou cingir às noticias sensionalistas. Não me deixam feliz, aliás, quem estiver com uma depressão, a seguir às noticias corta os pulsos ou deixa cair o secador dentro da banheira, (eu sei, vejo muitos filmes!),mas pelo menos não fico a pensar que mal terei eu, para não ter o privilégio de viver uma história de amor com um final feliz! Mais patética que isto, é impossível...! Vou tentar dormir, antes que confesse coisas que não devo!
Liguei a tv e no meio do "zapping" fui parar a um filme que até já tinha visto.
"Love actualy", ou se preferirem em português, "O Amor acontece".
Estava mesmo no inicio e fiquei a ver. Uma comédia romântica em noite de insónia é sempre bem vinda, distrai e nem é preciso pensar para ver. Pensei eu...!
Acabei o filme a chorar! Acham normal? Um filme sobre o amor, alegre e divertido, e eu, acabo a chorar.
É que nem sequer é um filme triste. Todas as personagens no filme são brindadas com o amor. Todas mesmo. Desde o idoso até ao menino de 11 anos! E eu a chorar. Mas de tristeza. Chorei muito de tristeza. Eu sei que é só um filme e é suposto ser assim, tipo conto de fadas. Sei que na vida real não é bem assim, e como eu bem sei que não é assim. Fiquei deprimida, aliás, estou deprimida. E sem sono. E a cabeça deu agora provas de que está viva, começou-me a doer. Vim escrever, para me livrar de alguns pensamentos e sentimentos menos próprios sobre mim. Sim, não sabiam? Eu sou a minha pior inimiga! Desconsidero-me tão bem como qualquer outra pessoa. Aquelas, que não têm qualquer consideração por mim... Não sei, talvez achem que sou desprovida de sentimentos, talvez achem que sou feita de pedra, e logo, não preciso de atenção, não preciso de uma mão quente sobre a minha, em forma de gesto protector, ou de carinho. Talvez achem que sou nada. E se calhar para elas até sou nada. Mas eu gostaria de ser tudo. Fogo! O que um filme faz! Ou melhor, o que o meu estado faz ao ver um filme deste tipo. Acho que me vou cingir às noticias sensionalistas. Não me deixam feliz, aliás, quem estiver com uma depressão, a seguir às noticias corta os pulsos ou deixa cair o secador dentro da banheira, (eu sei, vejo muitos filmes!),mas pelo menos não fico a pensar que mal terei eu, para não ter o privilégio de viver uma história de amor com um final feliz! Mais patética que isto, é impossível...! Vou tentar dormir, antes que confesse coisas que não devo!
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Just let me...
Let me make you feel alright
Under the moon light
Let me make you fly
Across the sky
Make you feel me
Under your skin
Let me kiss your lips
Until the end of time
Let me make you feel alive
Touching you inside
Deep down your soul
I will never let you fall
Don't be afraid
Just let me...
Under the moon light
Let me make you fly
Across the sky
Make you feel me
Under your skin
Let me kiss your lips
Until the end of time
Let me make you feel alive
Touching you inside
Deep down your soul
I will never let you fall
Don't be afraid
Just let me...
domingo, 20 de setembro de 2009
Wrong timming!
Wrong timming it's my middle name!
Ou chego atrasada, ou chego cedo demais!
Ou Já está ocupado, ou ainda não está totalmente disponível!
Mas para não desesperar, tenho sempre estacionamento à minha espera!
Talvez porque eu acredito que tenho sempre estacionamento!
E tenho mesmo! Sempre onde quero!
Lei da atracção, como diria alguém que me deixa comentários fantásticos!
Já li o inspirador livro, até dou conselhos a amigos, mas por vezes esqueço para mim!
Acho que vou rele-lo.
Estou a precisar de um "set" de injecções optimistas!
Mudando de assunto, durante as compras do material escolar da minha filha, encontrei um dicionário do novo acordo ortográfico!
Passei uma vista de olhos rápida e imediatamente larguei-o!
Nem queria acreditar, aquilo para mim está cheio de erros, e eu não suporto erros!
Tais como: ato (acto); ação (acção); Otimista; contato; e tantos outros que recalquei na minha susceptível mente! Ou será suscetível?
Já não sei escrever! Bolas!
Perdoem-me os erros então, mas como pertenço à "old school", vou levar um certo tempo a adaptar-me!
Ou chego atrasada, ou chego cedo demais!
Ou Já está ocupado, ou ainda não está totalmente disponível!
Mas para não desesperar, tenho sempre estacionamento à minha espera!
Talvez porque eu acredito que tenho sempre estacionamento!
E tenho mesmo! Sempre onde quero!
Lei da atracção, como diria alguém que me deixa comentários fantásticos!
Já li o inspirador livro, até dou conselhos a amigos, mas por vezes esqueço para mim!
Acho que vou rele-lo.
Estou a precisar de um "set" de injecções optimistas!
Mudando de assunto, durante as compras do material escolar da minha filha, encontrei um dicionário do novo acordo ortográfico!
Passei uma vista de olhos rápida e imediatamente larguei-o!
Nem queria acreditar, aquilo para mim está cheio de erros, e eu não suporto erros!
Tais como: ato (acto); ação (acção); Otimista; contato; e tantos outros que recalquei na minha susceptível mente! Ou será suscetível?
Já não sei escrever! Bolas!
Perdoem-me os erros então, mas como pertenço à "old school", vou levar um certo tempo a adaptar-me!
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Queria que quisesses...
Estou vazia de palavras
Estou triste...
O amor,
A felicidade,
As emoções fortes,
Não me encontram...
E eu, estou aqui
Eu sinto-me
Existo
Não sou fantasia
Não sou invisível...
Mas não me encontram
Estou aqui com toda a minha essência
Todo o meu ser
De mãos cheias de sentimentos
Que de nada me valem
Não tenho onde os pousar
E Pesam-me
Asfixiam-me
Prendem-me os gestos
Apertam-me o peito
Sufocam-me a alma
Calam-me a vontade
Acorrentam-me
Libertem-me
Preciso que me libertem
Quero dar
Quero abraçar
Quero tocar
Quero lábios nos meus
Quero o desejo a queimar
Quero corpos a dançar
Suados e cansados
Quero querer
Quero ter-te
Queria que me quisesses
Queria que me tivesses
Queria tirar-te dores
Queria fazer-te esquecer
Queria que quisesses...
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Serei só eu a sentir?
Ou também sentes...?
Ou será que é tudo fruto da minha fragilizada e carente imaginação...?
Ou será que é tudo fruto da minha fragilizada e carente imaginação...?
Chega!
Por medo, perdemos
Perdemos momentos únicos
Momentos que nascem entre nós
E que entre nós morrem
Com medo de errar
Não acertamos
Não ganhamos
Perdemos
Fica o beijo por beijar
O toque por tocar
O sentido por sentir
Fica o desejo culposo
Como se fosse errado desejar
Como se fosse proibido viver
E disfrutar o sabor de beijar
Perdemos
Não ganhamos
Não ganhamos momentos
Que num momento se arrependeu de dar
Até quando esta prisão...?
Até quando este negar de sensações...?
Haverá algo mais puro que o sentir?
Sentir vida
Sentir o corpo latejar
O sangue a correr
Sentir o toque tão leve
Da tua pele na minha
Sentir que me sentes
Sem medo de me sentir
Perdemos tanto sentir, com medo
Deixamos de ganhar por estarmos presos a nada
Que tanto nos impede de sermos livres
Que tanto nos impede de sentir
Grito mudo da minha alma
Para quebrar o silencio ensurdecedor
Para dar luz à escuridão do teu querer
Para eu própria sair da sombra que me esconde
Não quero ter medo
Quero viver
Quero dar
Quero receber
Quero ser eu
Sem fingir que não quero
Sem fingir que não sinto
Chega!!
Chega de me travar
Só porque me magoei
Chega de dormência da alma
Chega de andar ao sabor dos outro
Eu tenho Sabor e Saber e Vontades
Não há nada que me impeça isso
Não há passado que possa continuar a prender-me
Chega de viver fechada em mim
Chega de fugir dos outros como se me fizessem mal
CHEGA!
Tenho saudades minhas
Chega!
Não me vou privar mais de mim...
Perdemos momentos únicos
Momentos que nascem entre nós
E que entre nós morrem
Com medo de errar
Não acertamos
Não ganhamos
Perdemos
Fica o beijo por beijar
O toque por tocar
O sentido por sentir
Fica o desejo culposo
Como se fosse errado desejar
Como se fosse proibido viver
E disfrutar o sabor de beijar
Perdemos
Não ganhamos
Não ganhamos momentos
Que num momento se arrependeu de dar
Até quando esta prisão...?
Até quando este negar de sensações...?
Haverá algo mais puro que o sentir?
Sentir vida
Sentir o corpo latejar
O sangue a correr
Sentir o toque tão leve
Da tua pele na minha
Sentir que me sentes
Sem medo de me sentir
Perdemos tanto sentir, com medo
Deixamos de ganhar por estarmos presos a nada
Que tanto nos impede de sermos livres
Que tanto nos impede de sentir
Grito mudo da minha alma
Para quebrar o silencio ensurdecedor
Para dar luz à escuridão do teu querer
Para eu própria sair da sombra que me esconde
Não quero ter medo
Quero viver
Quero dar
Quero receber
Quero ser eu
Sem fingir que não quero
Sem fingir que não sinto
Chega!!
Chega de me travar
Só porque me magoei
Chega de dormência da alma
Chega de andar ao sabor dos outro
Eu tenho Sabor e Saber e Vontades
Não há nada que me impeça isso
Não há passado que possa continuar a prender-me
Chega de viver fechada em mim
Chega de fugir dos outros como se me fizessem mal
CHEGA!
Tenho saudades minhas
Chega!
Não me vou privar mais de mim...
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Cobarde, esta alma que me possui...
E se me abraçasses e não te largasse?
E se os nossos corpos se fundissem como um?
E se as nossas almas se complementassem?
Fugias?
Negavas?
Fingias não sentir?
Proibias-te de receber?
Dar-te-ias também...?
E eu...?
Proibia-me de te sentir...?
Fugiria de ti, com medo de mim...?
Fujo...
Vou fugir.
Acobardei-me, certa do teu não querer...
Mas certa do meu querer viver
Não entrego armas
Não lutarei, amar-me-ei
Para amar fora de mim
Por mim,
Por quem amar...
E se os nossos corpos se fundissem como um?
E se as nossas almas se complementassem?
Fugias?
Negavas?
Fingias não sentir?
Proibias-te de receber?
Dar-te-ias também...?
E eu...?
Proibia-me de te sentir...?
Fugiria de ti, com medo de mim...?
Fujo...
Vou fugir.
Acobardei-me, certa do teu não querer...
Mas certa do meu querer viver
Não entrego armas
Não lutarei, amar-me-ei
Para amar fora de mim
Por mim,
Por quem amar...
Impulso!
Ui...
Se me tivesse permitido agir por impulso, sei lá o que teria acontecido hoje...
Mas como não agi e refreei vontades, nunca saberei, nunca sentirei o gosto do impulso que fingi não ter...
E agora deu-me vontade de escrever mais, sobre a vontade...!
(Os factos que se seguem, não são fruto da minha fértil imaginação; aconteceram mesmo!!)
O vento brindou-me com uma pena
Branca, leve e quase que mágica
Veio parar-me às mãos
Entediadas por não terem onde pousar
Tu, meio deitado, meio enrolado sobre ti mesmo
Bem à minha frente e à minha mercê
Esticaste-te, como quem se espreguiça
e a tua t-shirt deixou espreitar a tua barriga
deixando uma nesga de pele nua ao relento
Eu brincava com a pena, tão sedosa e macia
Passava-a pelas minhas pernas
Também elas meio despidas
Arrepiadas pelo frio... e não só...
Não me contive desta vez
E, como que por impulso,
Passei a pena na pele desnudada
Na barriga
E tu deixaste...
E pediste mais...
Mas eu tive que parar
Tive que refrear os outros impulsos
E acho que tu também...
Nunca saberemos o gosto deles...
E o que a vontade obrigava a fazer mais
Tenho até medo de escrever
Pode ser que passe
E se foi só má interpretação de gestos teus?
E se a seguir viesse o "não"?
Mais uma humilhação
Mais ridículo na minha vida
Acho que ainda não estou preparada para arriscar dessa forma
E mesmo para postar esta experiência, foi muito pensado
E decidi postar
Este risco eu quero correr...
Se me tivesse permitido agir por impulso, sei lá o que teria acontecido hoje...
Mas como não agi e refreei vontades, nunca saberei, nunca sentirei o gosto do impulso que fingi não ter...
E agora deu-me vontade de escrever mais, sobre a vontade...!
(Os factos que se seguem, não são fruto da minha fértil imaginação; aconteceram mesmo!!)
O vento brindou-me com uma pena
Branca, leve e quase que mágica
Veio parar-me às mãos
Entediadas por não terem onde pousar
Tu, meio deitado, meio enrolado sobre ti mesmo
Bem à minha frente e à minha mercê
Esticaste-te, como quem se espreguiça
e a tua t-shirt deixou espreitar a tua barriga
deixando uma nesga de pele nua ao relento
Eu brincava com a pena, tão sedosa e macia
Passava-a pelas minhas pernas
Também elas meio despidas
Arrepiadas pelo frio... e não só...
Não me contive desta vez
E, como que por impulso,
Passei a pena na pele desnudada
Na barriga
E tu deixaste...
E pediste mais...
Mas eu tive que parar
Tive que refrear os outros impulsos
E acho que tu também...
Nunca saberemos o gosto deles...
E o que a vontade obrigava a fazer mais
Tenho até medo de escrever
Pode ser que passe
E se foi só má interpretação de gestos teus?
E se a seguir viesse o "não"?
Mais uma humilhação
Mais ridículo na minha vida
Acho que ainda não estou preparada para arriscar dessa forma
E mesmo para postar esta experiência, foi muito pensado
E decidi postar
Este risco eu quero correr...
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Lufada de ar fresco...!
Afinal ainda há esperança no sexo oposto! Travei conhecimento com uma pessoa que conhecia de vista há já alguns anos, mas que nunca tínhamos falado, muito menos conversado... Hoje conversámos e muito! Foram seguramente umas boas 4h de conversa interessante, desinteressada, sem segundas intenções, como amigos desde sempre. Uma pessoa também vitima de injustiças emocionais, desiludido com as relações e com legitimidade para isso. Um homem sensível e profundo, mesmo. Nada fútil, nada de jogos, nada de tretas. Simples, encantador, muito educado e muito bom ouvinte. Coisa que já começa a escassear nos dias de hoje. Tivemos uma grande empatia os dois, talvez por já termos sofrido desgostos do coração, temos a capacidade de entender e de não menosprezar nem ridicularizar sentimentos delicados que nem a toda a gente se confessa. Ainda há esperança no sexo oposto! Ainda há homens decentes! Esta manhã foi uma lufada de ar fresco para mim! Conversei como há muito não fazia. Não senti aquela pressão, que normalmente me fazem sentir, pois por norma as intenções são todas menos genuínas. Ele não. Já não me lembrava como era conversar sem medo que invadissem a minha zona de segurança! Obrigada V.
És de facto um querido. Um "gentleman". ( e isto sem segundas intenções!)
És de facto um querido. Um "gentleman". ( e isto sem segundas intenções!)
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Grandes mocas!!!
Ainda não tinha mencionado, mas tenho uma filha linda, maravilhosa com 9 aninhos. Passou para o 4º ano.
Hoje fomos às compras. As benditas compras do material escolar exigido pela professora. Após ler o extenso rol de exigencias, cheguei à conclusão que a minha filha este ano vai escrever e encadernar um "Best Seller"! E enquanto isso a professora vai apanhando umas valentes mocas! Senão vejamos:
Entre os já habituais:
6 lápis
2 borrachas
3 canetas azuis, verdes e pretas
6 cartolinas, papel cavalinho e papel de lustro
1 resma de papel de 80gr
e etc...
Aparece também:
100 micas A4
50 micas A5
e
10 (DEZ!!) tubos de cola!
Ora digam lá se não tenho razão??
Escreve um livro com as 500 folhas, (sendo algumas para rascunho!), e
com tanta mica, certamente será para o encadernamento!
Sendo assim, a prof., fica com muito tempo livre, (enquanto a criançada escreve!), e para "matar" tempo, tem à disposição 10 tubos de cola, (por cada aluno), para apanhar grandes mocas! Até já fiz as contas! São no total 180 tubos de cola! Considerando que o ano lectivo não tem mais que 180 dias, até nem é muita cola! Dá, sensivelmente 1 mísero tubo de cola para 5h diárias de trabalho! Com sorte não chega a ressacar!
É a educação que temos!
Fazer o quê?
Hoje fomos às compras. As benditas compras do material escolar exigido pela professora. Após ler o extenso rol de exigencias, cheguei à conclusão que a minha filha este ano vai escrever e encadernar um "Best Seller"! E enquanto isso a professora vai apanhando umas valentes mocas! Senão vejamos:
Entre os já habituais:
6 lápis
2 borrachas
3 canetas azuis, verdes e pretas
6 cartolinas, papel cavalinho e papel de lustro
1 resma de papel de 80gr
e etc...
Aparece também:
100 micas A4
50 micas A5
e
10 (DEZ!!) tubos de cola!
Ora digam lá se não tenho razão??
Escreve um livro com as 500 folhas, (sendo algumas para rascunho!), e
com tanta mica, certamente será para o encadernamento!
Sendo assim, a prof., fica com muito tempo livre, (enquanto a criançada escreve!), e para "matar" tempo, tem à disposição 10 tubos de cola, (por cada aluno), para apanhar grandes mocas! Até já fiz as contas! São no total 180 tubos de cola! Considerando que o ano lectivo não tem mais que 180 dias, até nem é muita cola! Dá, sensivelmente 1 mísero tubo de cola para 5h diárias de trabalho! Com sorte não chega a ressacar!
É a educação que temos!
Fazer o quê?
domingo, 13 de setembro de 2009
Se...
"Se alguém tocar teu corpo como eu não diga nada..."
Plagiei esta frase. É daquelas musicas que são escritas para nós.
Um lounge fantástico que me foi oferecido por alguém que amei incondicionalmente.
Alguém que, bastou meia dúzia de dias para que ficasse tatuado na minha pele.
Mas que levou 3 anos a sair de mim, tal não era a tatuagem...
Não sei se saiu completamente.
Eu tenho destas coisas. Parece que sofro do sindroma de Estolcolmo.
Ainda que cá esteja, é já muito soft.
Ouvi hoje o cd. Há já muito tempo que não o ouvia. E fez-me reavivar uma serie de coisas já esquecidas. Como o dia que me foi oferecido. Foi um dia lindo, tão especial. Como é que de se passa de bestial a besta num piscar de olhos?
Como?
Será que esperam que seja o ser perfeito, imaculado?
Lamento. Sou só humana. Também reajo se me magoam...
Não sou, nunca fui e jamais serei submissa...
Isto é uma garantia, das poucas, que posso dar.
Conheço a tolerancia, a condescendência e até a paciência, mas submissão nunca.
Não tenho que me anular perante ninguém, por ninguém, e se isso é ponto de discordia, então lamento. Temos pena.
A minha mãe sempre me ensinou: " quanto mais te baixas, filha, mais se te vê o rabo!"
Não estou para isto. Não vejo nenhum mal na humildade, muito pelo contrário, mas não devo vassalagem a ninguém...
E porra! Já estou farta de estar zangada com a vida, com os homens!
Será meu o mal?
Será que a entrega que tenho, (pois é assim que acho que as relações funcionam em toda a sua plenitude), é muita informação para o sexo oposto?
Nunca irei entender o bicho-homem!
Alguém que me desvende os seus mistérios, please! Antes que me torne ermita celibatária!
E logo eu que gosto tanto da interacção dos 2 corpos opostos mas que se ...complementam tão perfeitamente...!
Plagiei esta frase. É daquelas musicas que são escritas para nós.
Um lounge fantástico que me foi oferecido por alguém que amei incondicionalmente.
Alguém que, bastou meia dúzia de dias para que ficasse tatuado na minha pele.
Mas que levou 3 anos a sair de mim, tal não era a tatuagem...
Não sei se saiu completamente.
Eu tenho destas coisas. Parece que sofro do sindroma de Estolcolmo.
Ainda que cá esteja, é já muito soft.
Ouvi hoje o cd. Há já muito tempo que não o ouvia. E fez-me reavivar uma serie de coisas já esquecidas. Como o dia que me foi oferecido. Foi um dia lindo, tão especial. Como é que de se passa de bestial a besta num piscar de olhos?
Como?
Será que esperam que seja o ser perfeito, imaculado?
Lamento. Sou só humana. Também reajo se me magoam...
Não sou, nunca fui e jamais serei submissa...
Isto é uma garantia, das poucas, que posso dar.
Conheço a tolerancia, a condescendência e até a paciência, mas submissão nunca.
Não tenho que me anular perante ninguém, por ninguém, e se isso é ponto de discordia, então lamento. Temos pena.
A minha mãe sempre me ensinou: " quanto mais te baixas, filha, mais se te vê o rabo!"
Não estou para isto. Não vejo nenhum mal na humildade, muito pelo contrário, mas não devo vassalagem a ninguém...
E porra! Já estou farta de estar zangada com a vida, com os homens!
Será meu o mal?
Será que a entrega que tenho, (pois é assim que acho que as relações funcionam em toda a sua plenitude), é muita informação para o sexo oposto?
Nunca irei entender o bicho-homem!
Alguém que me desvende os seus mistérios, please! Antes que me torne ermita celibatária!
E logo eu que gosto tanto da interacção dos 2 corpos opostos mas que se ...complementam tão perfeitamente...!
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Achava que não...
Achava que não tinha expectativas
Achava que te seria imune
Inatingível por ti
Achava que vivia na minha fortaleza
Impenetrável por ti
Achava-me incapaz de voltar a sentir
Achava que nudez da alma nunca mais
Achava que não iria vacilar
Certa da certeza de não querer
Achava que não existias dentro de mim
Sabia que eras proibido
Qual maçã de Eva
Enganei-me...
Um dia acordei e vi-te, senti-te
E aí
Achei que não me magoarias
Achei que me cuidarias com cuidado
Achei que te entregarias a mim, por mim
Achei que desnudasses a alma
Achei que estarias certo da certeza de me querer
Achei que farias parte da minha fortaleza
Achei que me sentirias aí dentro
Achei que pudesse ser assim
Mesmo só a fingir
Mesmo só para nós
Enganei-me outra vez...
E voltei a sentir
Voltei à realidade da dor
Voltei à realidade do desprezo
Da insignificancia de mim
Ódio que me possui
Ódio de mim
Ódio por ter acordado e ter-te visto...
Achava que te seria imune
Inatingível por ti
Achava que vivia na minha fortaleza
Impenetrável por ti
Achava-me incapaz de voltar a sentir
Achava que nudez da alma nunca mais
Achava que não iria vacilar
Certa da certeza de não querer
Achava que não existias dentro de mim
Sabia que eras proibido
Qual maçã de Eva
Enganei-me...
Um dia acordei e vi-te, senti-te
E aí
Achei que não me magoarias
Achei que me cuidarias com cuidado
Achei que te entregarias a mim, por mim
Achei que desnudasses a alma
Achei que estarias certo da certeza de me querer
Achei que farias parte da minha fortaleza
Achei que me sentirias aí dentro
Achei que pudesse ser assim
Mesmo só a fingir
Mesmo só para nós
Enganei-me outra vez...
E voltei a sentir
Voltei à realidade da dor
Voltei à realidade do desprezo
Da insignificancia de mim
Ódio que me possui
Ódio de mim
Ódio por ter acordado e ter-te visto...
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
I had a dream about a perfect love...
And i belived in love
And i belived in you
Our two perfects souls
Merge like one
And our lips touched
And made the perfect kiss
Our skin felt so smooth
And we touched so perfectly
And you loved me so perfect
And i could love you so perfect
Was the perfect love
But only in my dream...
And i belived in you
Our two perfects souls
Merge like one
And our lips touched
And made the perfect kiss
Our skin felt so smooth
And we touched so perfectly
And you loved me so perfect
And i could love you so perfect
Was the perfect love
But only in my dream...
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
A morte...
Essa ausência definitiva
Para sempre...
Quando para sempre é muito tempo
É tempo demais
Para quem cá fica
Morte da matéria
Morte da pessoa...
E quando a pessoa não morre
Mas morre-lhe a alma
Sem respirar
sufoca no corpo a penar
Lateja de convulsões
A reanimar os sentidos
Já sem sentir
Dormente das atrocidades da vida...
Essa contrariedade
que de vida nada tem
Morte é o nome que devia ter
É tudo tão sofrido
E se não é, se é fácil
É com uma única garantia
Que um dia morremos
Seja a alma
Seja a matéria
Deus?
Deus?!
De quê?
Para quê?
Para quem???
Sádico
Era o nome que devia ter
Sádico por nos pôr a respirar
Para um dia nos sufocar
E levar para o céu
Ou inferno
Se não lhe fomos obedientes
Bondoso?
Não
Interesseiro
E calculista
Ditador mesmo
Morte era o que se devia chamar
À vida que vivemos
Ou morremos todos os dias um bocadinho...
Até já nada restar...
Para sempre...
Quando para sempre é muito tempo
É tempo demais
Para quem cá fica
Morte da matéria
Morte da pessoa...
E quando a pessoa não morre
Mas morre-lhe a alma
Sem respirar
sufoca no corpo a penar
Lateja de convulsões
A reanimar os sentidos
Já sem sentir
Dormente das atrocidades da vida...
Essa contrariedade
que de vida nada tem
Morte é o nome que devia ter
É tudo tão sofrido
E se não é, se é fácil
É com uma única garantia
Que um dia morremos
Seja a alma
Seja a matéria
Deus?
Deus?!
De quê?
Para quê?
Para quem???
Sádico
Era o nome que devia ter
Sádico por nos pôr a respirar
Para um dia nos sufocar
E levar para o céu
Ou inferno
Se não lhe fomos obedientes
Bondoso?
Não
Interesseiro
E calculista
Ditador mesmo
Morte era o que se devia chamar
À vida que vivemos
Ou morremos todos os dias um bocadinho...
Até já nada restar...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Para ti Anónimo...
Obrigada Anónimo
Obrigada por teres entrado, ficado... e voltado
Obrigada por entenderes o meu gosto suave de ser
Fico feliz por teres encontrado um banquinho na sombra da minha memória
Fico feliz por, embora na minha insignificância, te possa fazer companhia...
Obrigada por leres além das palavras que escrevo
Está-te na alma também...
Obrigada por teres entrado, ficado... e voltado
Obrigada por entenderes o meu gosto suave de ser
Fico feliz por teres encontrado um banquinho na sombra da minha memória
Fico feliz por, embora na minha insignificância, te possa fazer companhia...
Obrigada por leres além das palavras que escrevo
Está-te na alma também...
Espanta-espiritos...
Aquele som que me hipnotiza
Som que me acalma
Que me leva a alma
Num misticismo inexplicável
Traz-me o cheiro das especiarias
A cor das sedas suaves
O toque da caxemira
Ouço o som dos tambores
Vejo corpos suados
Em danças tribais
Onde impera a sensualidade
Onde reinam selvagens
Que amam amar e impressionar
Ouço o mar revolto, ondas aflitas
Que me molham para me tocar
Este som que me encanta
Que me enche de bem estar
Que me tráz segurança e protecção
Que me abraça por estar sozinha
Canta e embala
Os olhos que choram e imploram
Que não se fecham para te ver
Que já queimam a face
De tanto esconder, de tanto negar
Metamorfose de mim
Que viaja onde não pode ir
Som que me leva em segredo
Som que me acorda em sonho
Para sonhar o sentir
Para não voltar para mim
Som que não me espanta
Mas que me agarra
E não me deixa fugir...
Som que me acalma
Que me leva a alma
Num misticismo inexplicável
Traz-me o cheiro das especiarias
A cor das sedas suaves
O toque da caxemira
Ouço o som dos tambores
Vejo corpos suados
Em danças tribais
Onde impera a sensualidade
Onde reinam selvagens
Que amam amar e impressionar
Ouço o mar revolto, ondas aflitas
Que me molham para me tocar
Este som que me encanta
Que me enche de bem estar
Que me tráz segurança e protecção
Que me abraça por estar sozinha
Canta e embala
Os olhos que choram e imploram
Que não se fecham para te ver
Que já queimam a face
De tanto esconder, de tanto negar
Metamorfose de mim
Que viaja onde não pode ir
Som que me leva em segredo
Som que me acorda em sonho
Para sonhar o sentir
Para não voltar para mim
Som que não me espanta
Mas que me agarra
E não me deixa fugir...
sábado, 5 de setembro de 2009
Quero querer-te...
Quero sentir-te
Quero ter-te
Tocar-te e sucumbir ao desejo
Envolver-te em mim
Tatuar-te na pele
Para te sentir sempre
Sentir o teu toque
A tua mao que me acalma
Que me queima o corpo
Já queimado deste desejo que me inflama
Que me tortura na tua ausencia
Que desespera à tua espera
Quero sentir
Quero sair deste sufoco de não te sentir
Quero que me queiras com loucura
Sem medo
Sem pudor
Sem razão que te recue
Quero viver este sentir
Não quero ignora-lo
Merece ser vivido
Sentido
Quero tua boca em minha pele
Que te invoca
Que te implora mais
Quero o longe mais perto
Tão perto que te sinta
Tão perto que me abraces
Que me mates a saudade de te sentir...
Quero ter-te
Tocar-te e sucumbir ao desejo
Envolver-te em mim
Tatuar-te na pele
Para te sentir sempre
Sentir o teu toque
A tua mao que me acalma
Que me queima o corpo
Já queimado deste desejo que me inflama
Que me tortura na tua ausencia
Que desespera à tua espera
Quero sentir
Quero sair deste sufoco de não te sentir
Quero que me queiras com loucura
Sem medo
Sem pudor
Sem razão que te recue
Quero viver este sentir
Não quero ignora-lo
Merece ser vivido
Sentido
Quero tua boca em minha pele
Que te invoca
Que te implora mais
Quero o longe mais perto
Tão perto que te sinta
Tão perto que me abraces
Que me mates a saudade de te sentir...
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Mais saudades... Ou nostalgia...
Saudades da chuva a cair
Gotas geladas sem piedade de nada
Tempestades violentas
Raios e trovões de cortar a respiração
De me enrolar na manta já gasta de tanto aperto
Saudades do frio
De me proteger com casacos e cachecois quentes
Do chá quente que me aquece o corpo
Que aquece a alma
Saudades do vento frio na cara
Das ondas estrondosas contra as rochas
Dos gritos aflitos das gaivotas
Que zombam da tempestade
Do cheiro a terra molhada
Das tuas mãos que tanto aqueceram as minhas
Da praia de inverno
Do céu escuro pronto a desabar
Saudosismo nostalgico
Estou triste...
Gotas geladas sem piedade de nada
Tempestades violentas
Raios e trovões de cortar a respiração
De me enrolar na manta já gasta de tanto aperto
Saudades do frio
De me proteger com casacos e cachecois quentes
Do chá quente que me aquece o corpo
Que aquece a alma
Saudades do vento frio na cara
Das ondas estrondosas contra as rochas
Dos gritos aflitos das gaivotas
Que zombam da tempestade
Do cheiro a terra molhada
Das tuas mãos que tanto aqueceram as minhas
Da praia de inverno
Do céu escuro pronto a desabar
Saudosismo nostalgico
Estou triste...
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
São dias...
Hoje estou nisto... Só me apetece escrever... As frases atropelam-se-me na mente, que escreve bem mais rapido que as minhas mãos. Muitas ficam por escrever, pois apagam-se-me, como se houvesse um tempo limite para ficarem guardadas na mente. Essa traiçoeira que me engana, que me faz tropeçar em mim mesma... Tenho tempo para escrever, coisa que adoro, que não sou boa a fazer, tal como cantar, canto mal mas adoro cantar... Mas não escrevo para ninguém, é para mim... É uma escrita louca, quase a roçar a demencia, só por mim compreendida, só por mim sentida...
Só isso me importa, que escreva o que me der na real gana...
Não conto estórias, não invento fábulas, não tenho jeito para isso, nem vontade...
Só quero escrever os devaneios da minha mente.
Essa teimosa que não me dá descanço, chega a doer os dedos e os olhos, mas não consigo parar, a mente que me comanda os membros escraviza-me a vontade, e obriga-me a continuar, a escrever uma data de chorrilhos lunáticos sem sentido...
E presa nesta sensação continuo...
E depressa passa...
Demencia de mim...
A loucura que me possui...
Só isso me importa, que escreva o que me der na real gana...
Não conto estórias, não invento fábulas, não tenho jeito para isso, nem vontade...
Só quero escrever os devaneios da minha mente.
Essa teimosa que não me dá descanço, chega a doer os dedos e os olhos, mas não consigo parar, a mente que me comanda os membros escraviza-me a vontade, e obriga-me a continuar, a escrever uma data de chorrilhos lunáticos sem sentido...
E presa nesta sensação continuo...
E depressa passa...
Demencia de mim...
A loucura que me possui...
Saudades...
Que me queiram, que me sintam falta, que me amem, que gostem de me amar, que me queiram amar...
Saudades de amar, de querer, de sentir saudades de alguem, da loucura da paixão, da sofreguidão do amor, do calor ardente sentido e inflamável ao mais pequeno toque...
Sinto saudades de sentir...
Sinto saudades do que não tenho...
Sinto saudades de mim com saudades...
Sinto saudades de ti com saudades de mim...
Sinto saudades...
Saudosismo das saudades...
Saudades de amar, de querer, de sentir saudades de alguem, da loucura da paixão, da sofreguidão do amor, do calor ardente sentido e inflamável ao mais pequeno toque...
Sinto saudades de sentir...
Sinto saudades do que não tenho...
Sinto saudades de mim com saudades...
Sinto saudades de ti com saudades de mim...
Sinto saudades...
Saudosismo das saudades...
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