terça-feira, 8 de setembro de 2009

Para ti Anónimo...

Obrigada Anónimo
Obrigada por teres entrado, ficado... e voltado
Obrigada por entenderes o meu gosto suave de ser
Fico feliz por teres encontrado um banquinho na sombra da minha memória
Fico feliz por, embora na minha insignificância, te possa fazer companhia...
Obrigada por leres além das palavras que escrevo
Está-te na alma também...

Espanta-espiritos...

Aquele som que me hipnotiza
Som que me acalma
Que me leva a alma
Num misticismo inexplicável
Traz-me o cheiro das especiarias
A cor das sedas suaves
O toque da caxemira
Ouço o som dos tambores
Vejo corpos suados
Em danças tribais
Onde impera a sensualidade
Onde reinam selvagens
Que amam amar e impressionar
Ouço o mar revolto, ondas aflitas
Que me molham para me tocar
Este som que me encanta
Que me enche de bem estar
Que me tráz segurança e protecção
Que me abraça por estar sozinha
Canta e embala
Os olhos que choram e imploram
Que não se fecham para te ver
Que já queimam a face
De tanto esconder, de tanto negar
Metamorfose de mim
Que viaja onde não pode ir
Som que me leva em segredo
Som que me acorda em sonho
Para sonhar o sentir
Para não voltar para mim
Som que não me espanta
Mas que me agarra
E não me deixa fugir...