segunda-feira, 27 de julho de 2009

Oh Astros, tenham dó de mim!

Sinceramente! Depois de 10 dias a trabalhar consecutivamente das 10h da manhã à 1h da manhã (!), lá tive direito a um diazito de folguinha! Dormi bem, até ao meio dia e sessenta, tomei o belo do banho refrescante e matinal, perfumei-me e hidratei-me como manda a lei, sim porque nos dias de "escola" é creme nas mãozinhas e já é bom, e saí toda fresca e airosa. Mas foi sol de pouca dura! Entrei no carro sufocante e abrasador, sim porque eram duas da tarde escaldante, e o dito cujo resolveu tirar dia de folga também!!! Por favor! Com tanto dia para falhar tinha que ser logo hoje?! Rápidamente perdi a frescura e de airosa já nada tinha, uma vez que só me apetecia bater na chapa e puxar os cabelos! É a bateria. Ah pois é bebé, de vez enquando tem que se mudar! Mas, digam-me lá astros, porquê hoje e não amanhã, antes de ir trabalhar, por ex.? Escusado será de dizer que andei o resto do dia às instancias dos outros com carros que não tiram folga, "né"? Belo dia de folga...! Obrigada!

domingo, 26 de julho de 2009

A minha mana pequenina!!!

Quando nasceste tinha eu 8 anos menos 3 semanas, e ao ver-te tão linda e pequenina senti-me responsável por ti. E fui, durante muitos anos. Tentei sempre proteger-te e conseguir para ti, aquilo que não me foi permitido. Cabelo comprido, idas ao cinema sozinha, entre tantas outras que o tempo já apagou. Mas falhei, não nisso, mas noutras bem mais importantes, não para mim, mas para ti. E afinal, é isso que é importante. O que é importante para ti... E continuo a falhar contigo e comigo. Mas quero parar as minhas falha, aqui e agora. E vou gritar, bem alto, para toda a gente e TU ouvirem. AMO-TE DO FUNDO DO MEU SER, TENHO UM ORGULHO IMENSURÁVEL POR TI, TENHO SAUDADES TUAS E DO TEU SORRISO, SINTO A FALTA DO TEU CARINHO E DOS TEUS ABRAÇOS, SINTO FALTA DE SERMOS AMIGAS, SINTO FALTA DE TE DAR AMOR E CARINHO, SINTO FALTA DE SER A TUA MANA. TENHO QUE TE DIZER TUDO ISTO, QUE TE FAZER TUDO ISTO ENQUANTO CÁ ESTAMOS. Jamais lamentarei não o ter feito, não o ter dado, não o ter sentido. Não o faço por descargo de consciencia. Faço-o porque o sinto.

Psicologo ou Psiquiatra??

Não sei realmente o que se passa comigo... Terei algum problema indiagnosticável ou sou mesmo revoltada de nascença? Isto para não dizer mau feitio mesmo!! Tenho tolerancia zero com os outros no que toca a profissionalismos. Amigos trabalhamos no que sabemos fazer, já para não dizer no que gostamos, então já agora, que o façamos bem! Serei muito exigente? Ou intransigente? Serei impaciente? Ou vivo numa realidade paralela, onde acho que no trabalho temos que ser perfeitos e sem lugar para a incompetencia? Vou ao Psicologo para encontrar respostas às minhas dúvidas? Ou ao Psiquiatra para descobrir a fonte dos meus ataques de ira e cerrar de dentes que quase que abanam por ter que me conter? (Quando me contenho!!!) Ai,ai, vidinha de Chefe de Cozinha...! A minha tia bem me avisou...!!! Afinal onde está o brio profissional? Serei eu, a louca...?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dar corpo ao pensamento...

Há já muitos anos que escrevo só para mim, poucas vezes no papel, mas muitas vezes na memória. Talvez para me esquecer dos devaneios da minha fatigada mente, ou simplesmente para não materializar a dor. Muitas vezes escrevo sem parar, o que me dá na gana, com sentido ou sem ele, só para ficar vazia de sentimentos, mas nunco fico. É inesgotável esta fonte que me queima todos os dias, a toda a hora. Que me esgota, que mata, todos os dias, um pouco da mulher que sou. Ou era... Vivo constantemente na sombra da minha memória. Da felicidade que tive, dos momentos que vivi, das experiências que me fizeram crescer, e da voz dos que já cá não estão. Vivo na sombra, que me atormenta, dos remorsos pelos actos irreflectidos e poupados, ( como se fosse caro fazer o bem ao alheio), e hoje já nada posso fazer. Já partiu quem eu queria compensar, não para aliviar a minha consciencia, mas para fazer feliz aqueles que eu tanto gostava e só tive consciencia disso, quando partiram. Ficam-me as memórias, mas com sabor amargo, com sabor a pouco. Fico de mãos vazias deles, mas cheias e pesadas de sentimentos que já não posso dar, já não posso retribuir. Não sei andar com este peso. E sufoco um pouco, todos os dias... Estou a dar corpo ao pensamento, talvez me alivie... Talvez me envenene...