segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

First and only life...!


Falaram-me do second life que, provavelmente, toda a gente conhece.
Eu não conhecia e tive que experimentar.
E tenho a dizer que é oficial, eu sou uma pessoa normal!
Detestei o jogo, onde temos uma vida paralela, uma segunda identidade.
Eu amo ser quem sou, como sou, donde vêm as minhas raízes. Não estou com nenhuma crise de identidade, não tenho nenhum fetiche que tenha problemas em revelar enquanto a mulher que sou. Não quero fingir que sou outra pessoa, não suportei o facto de estar a falar com pessoas cuja identidade é falsa! Tive que me conter para não revelar as minhas verdadeiras caracteristicas! Aquilo não é para mim! Desculpem lá, mas quem se mete naquilo não sabe quem é, não gosta de ser quem é, não se aceita, e tem de certeza um desiquilibrio, e, garantidamente, não tem vida própria, é um ou uma, frustrada. Não sinto a necessidade de ser outra pessoa, não quero ter outra identidade! Talvez achem que estou a ser um pouco narcisista, por gostar tanto de mim, mas isso nada me importa! O second life nada mais faz, do que preencher a vida vazia de certas pessoas. É de lamentar! Quanto a mim, é oficial, ADORO ser quem sou, nesta vida e em qualquer outra! Parei de jogar, claro está!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ritual...


Um trago do cigarro
Sacia-me a vontade
O vicio
Como q um calmante
Sinto a ansiedade a diminuir
Saboreando o fumo com todas as papilas gustativas
O prazer a aumentar
É assim o teu beijo...
Acelera-me a pulsação, já descompassada
Sacia-me a ansiedade
Acalma-me o impulso
Tremem-me as pernas
E sinto-me a corar
De prazer
De desejo de outro beijo
Mãos tremulas e desconsertadas
Veias rígidas
Sangue veloz
Não quero separar meus lábios dos teus
Não quero descolar o meu corpo do teu
Que agora se sente protegido
Confortado
Em porto seguro
E respiro com dificuldade
E transpiro sedução
Abraço-te
Para te tatuar em mim
Com força
Como se fosse possível unir dois corpos
Este ritual de amor
Metamorfose de nós
Sou mais alguém
Sou menos consciente
Embriagada pela adrenalina
por gestos menos próprios
mas mais desejados
Arrojados
Dança de corpos altruístas
Sempre o outro primeiro
Mas para prazer de si mesmo
E fervemos
E rebentamos
Caindo num sorriso com lágrimas
Nunca antes choradas
E num abraço molhado adormecemos...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Não sei o caminho...


Não é uma tatuagem
Não é um vicio
Não é um sinal
Mas não sai de mim
Não me esqueço nem por um segundo
Vive em mim
Está em mim
Mas não me pertence
Não me toca
Mas consigo sentir
Não está perto mas consigo beijar
Não me aquece mas sinto o seu calor
Que me faz gelar por dentro
Que me faz sentir perdida
Por ser tão grande
E não conseguir lá chegar...
Inunda-me de vontade
Que me afoga
Que me tira do fundo e me eleva
deixando-me cair em peso morto
Quase que rebento por não poder dar
Quase que sufoco por não receber
E grito
De medo
E choro
De tristeza
Recorrente este sentimento em mim...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Só peço confirmação...




E a tristeza é exactamente o quê?
É quando se nos aperta o coração
e nos asfixia a alma...?
É quando estamos tão frageis que quando nos perguntam se estamos bem, choramos?
Ou é quando choramos se não nos perguntam se estamos bem?
Será ainda quando nos sentimos a atrofiar, a encolher por dentro, e nada podemos fazer?
É quando perdemos o brilho do olhar e o expressivo sorriso nos lábios?
É quando perdemos vontade de dizer "bom dia" aos demais?
Ou será que é quando o pôr-do-sol nos parece triste, nostalgico...?
Será isto a tristeza...?

Então estou triste...