terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Só peço confirmação...




E a tristeza é exactamente o quê?
É quando se nos aperta o coração
e nos asfixia a alma...?
É quando estamos tão frageis que quando nos perguntam se estamos bem, choramos?
Ou é quando choramos se não nos perguntam se estamos bem?
Será ainda quando nos sentimos a atrofiar, a encolher por dentro, e nada podemos fazer?
É quando perdemos o brilho do olhar e o expressivo sorriso nos lábios?
É quando perdemos vontade de dizer "bom dia" aos demais?
Ou será que é quando o pôr-do-sol nos parece triste, nostalgico...?
Será isto a tristeza...?

Então estou triste...

1 comentário:

  1. É tudo isso, sim!
    A tristeza é um estado de espírito que a mente constrói para um determinado momento.
    O estado natural do espírito é o estado de plenitude. É assim que a alma se define e é assim que ela é, na sua essência.
    A nossa estada no mundo físico permite que ela, a alma que efectivamente somos, se possa experienciar em diversos aspectos.
    Acho que não devemos ficar "assustados" pelo facto de nos sentirmos tristes. Num determinado momento. Num qualquer dia, em qualquer hora. O ser humano tem essa extraordinária "capacidade" de se servir do corpo para exprimir emoções e para vivenciar sentimentos.
    A tristeza é, por vezes, uma necessidade. Uma necessidade que, interiormente, nos compensa de qualquer coisa. O nosso "eu" é, para além da identidade criada ao longo do tempo, uma chama que não varia de intensidade. É ela mesma, sempre forte e luminosa. Experienciar a tristeza fará parte, apenas, de um "desejo" de ser, que é tão grandioso quanto um momento de plena alegria.
    Talvez por isso, devamos aceitar os tais momentos de tristeza que parece nos encolherem, nos atrofiarem, nos fazerem perder o gosto de apreciarmos um belo pôr-do-sol.
    Chorar é emoção expressa. Tal como o rir. O que a alma quer é, simplesmente, experienciar ambos os lados da moeda...

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